tradutor


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mundo Fantástico da Arte

http://www.ricci-arte.biz/

Aí vai a dica pra quem ama artes plásticas. Espero que gostem.  Adorei.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pedido

                                                                       acrílico

Não quero pedir muito:

Só quero que esse sol

Possa esquentar minha alma;

Que essa flor

Possa pintar meus caminhos;

Que esse som

Possa perfumar meus sonhos;

Que esse céu

Possa me fazer azul;

Que essa árvore

Possa me fazer criança;

E que esse rio

Possa me levar ao mar.



                        

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PINTAR COMO AS CRIANÇAS

 Pintar como los pintores del Renacimiento, me llevó unos años, pintar como los niños me llevó toda la Vida. "Picasso


  Pintura do Luan
!
pintura de Lara
Olha Que delícia Meus netinhos Pintando
Pintura da Luna


Pintura de Picasso

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que disseram sobre a Arte

                                                acrílico no papel.




" A arte surge a meio caminho do homem e do universo.Nela, ele se reconhece, encontra seus pensamentos e sentimentos, ao mesmo tempo que faz seu aquilo que o cerca e que não é ele. A dualidade irredutível de sua dupla experiência externa e interna se encontra, enfim, resolvida".   René Huyghe( 1967)


"Uma pintura é um poema sem palavras"   ( Horácio)
"Os pintores e os poetas sempre gozaram da mesma forma do poder de ousarem o que quisessem". [ Horácio ]


"A arte é o espírito de expressão". Rene Segura



A pintura é uma outra maneira de manter um diário" Picasso


"O trabalho do artista é sempre a aprofundar o mistério." Francis Bacon



O mundo da realidade tem seus limites: o mundo da imaginação é infinito" Jean Jacques Rousseau


"Para viver uma vida criativa, devemos aprender a perder o medo de estar errado" Joseph C. Pearce


"Uma simples linha pintada com o pincel pode levar a liberdade ea felicidade" Miró


A pintura é poesia muda, a poesia, a pintura cega"  Leonardo da Vinci


"Nenhum grande artista sempre vê as coisas como elas realmente são, se o fizesse, deixaria de ser um artista" Oscar Wilde


A arte é feita para perturbar. A ciência tranquilizar" Georges Braque


"Eu fecho os meus olhos para ver" Paul Gauguin

terça-feira, 18 de maio de 2010

VOTEM NO BLOG ARTE VIVA


Gente, meu Blog foi indicado para votação. Se vocês quiserem participar dessa campanha que achei bem legal e, se gostarem do meu blog, votem. A cada voto é só criar uma frase e concorrer a prêmios semanais. Eu amei estar participando com o meu Blog. É só clicar no selo de votação e boa sorte.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

HOMENAGEM AOS EXPEDICIONÁRIOS DA 2ª GUERRA/ Cançao proibida

Não poderia deixar de lembrar que no dia 2 de maio foi o dia do expedicinário. Esse herói anônimo da segunda guerra pelos brasileiros esquecidos. Meu pai é um expedicionário e sei o que eles passaram tanto em São João Del Rei como na Itália. Alguns historiadores estão tentando recuperar o tempo perdido, enquanto alguns expedicionários ainda vivem pra contar a verdadeira história. Existem alguns documentários (poucos) de qualidade. Posso citar o Lapa Azul  de Durval Junior. Vale a pena conferir. Quem se interessar mais sobre o vídeo ver o site do documentario:  www.lapaazul.com/
A música que postei é com a letra oficial da canção dos expedicionários.
Essa que descobri é a letra proibida. Essa letra diz tudo. Comparem a do vídeo com essa.:
Canção Proibida do Expedicionário


(Raridade)







“Canção do Expedicionário”, que no tempo da ditadura, levava à prisão.

São poucas as pessoas que a conhece. Na época que ela foi feita, era proibida a sua divulgação, pois não estava autorizada pelo D.I.P.

Quem a lia, tinha de dizer onde a lera, e quem a tinha no bolso estava irremediavelmente perdido.

É de poeta que não assinou o poema. Ela vem provar que o poeta anônimo que a compôs tinha vastos conhecimentos da caserna e da vida humilde daqueles que compuseram a FEB.





Canção proibida do Expedicionário



Você sabe de onde eu venho?

Venho da roça, do engenho,

Dos pastos, dos seringais,

Venho da terra da maninha,

Da terra que não é minha

Como não foi de meus pais.



Venho lá do alto do moro,

Venho do meio do mato,

Venho da beira do rio,

Venho da praia do mar,

Das febres, do carrapato,

De uma vida de cachorro

Venho da chuva, do frio,

Sem casa pra morar.



Eu venho das grupiaras,

Do calorão das coivaras,

Da friagem dos garimpos,

Meus pés não estão mui limpos

Que andei sobre tejucais,

Que caminhei noite e dia

Na areia, nos cipoais.

Que corri muitas estradas,

Que catrepei num gravatá,

Que andei levando topadas

Nas ladeiras da Bahia,

Nas ruas de Sabará.



Venho de Ilhéus, da Laguna,

Das margens do Paraunas,

Das fazendas de café,

Comi bem de manhãzinha,

Rapadura com farinha

E andei dez léguas a pé.



Venho de longa viagem,

Vim da estação de Triagem

Vim da Rua do Bonfim,

Engoli a gororoba,

Bebi por cima a cachaça,

Vim no “Maria Fumaça”,

Tomei o bonde taioba

Depois do almoço no China.



Vim do Mangue, das restingas,

Das espinhentas caatingas,

Do cume do Bom Conselho.

Venho de perto do inferno,

Venho do serviço interno

Da mina do morro Velho,

Onde trabalho a porfia,

Tirando ouro pro inglês,

A três desastres por dia,

Duzentos mil réis ao mês.



Vim do Rio de Janeiro,

De uma pensão familiar,

Do calor de fevereiro,

Capaz de fundir estanho,

Sem água pra tomar banho,

Nem camisa pra trocar.



Vim já nem sei mesmo de onde

Tanto lugar que nem sei,

Venho do estribo do bonde,

Do guarda-noite solene,

Na fila do querosene,

Que leite nunca comprei.



Venho das noites de Cana,

Das mãos de um tira bacana,

Dos dez mil do carceragem;

Dos “truques” da malandragem,

Da borracha do agrião.

Venho do xadrez molhado,

Dos berros do delegado,

Dos gritos do prontidão.





Vim do “truque” do boteco,

Do samba, do reco-reco,

Venho da forja e do malho,

Vim da farra e do trabalho,

Do quartel e da prisão,

Vim da oficina e da “zona”

Tive até de pedir carona,

Porque não deu o pavão.



Eu donde venho não minto:

Sou da plebe, sou da arraia,

Venho do Pindura Saia,

Venho do Morro do Pinto,

Venho das farras baratas,

Do cordão das gafieiras,

Vim dos braços das mulatas,

Das crioulas bagageiras.



Venho do Brasil inteiro:

Sou jeca, sou jornalista,

Alfaiate, ascensorista,

Sou bacharel sem dinheiro,

Estudante sem vintém,

Já tive uma padaria,

Não sou pouca porcaria,

Sou chefe: chefe de trem.



Venho do Brasil inteiro.

Sou capiau, sou vaqueiro,

Venho do cabo da enxada,

Dos chacos do Corumbá,

Da maleita, da geada,

E da seca do Ceará.



Mas não venho dos cassinos

Onde os rapazes granfinos

Têm fortunas pra gastar.

Não venho da Quitandinha

Onde a classe igual a minha

Não tem direito de entrar.



Vim do Bangu, do Santana

Do Braz, da Aldeia Campista,

Vim a pé, não vim num “jeep”,

Não vim de Copacabana

Nem da Avenida Paulista,

Não vim do D.A.S.P ou do D.I.P.



Não vim pra Quinta Avenida,

Não vim da Coordenação.

Não vim de empregos polpudos,

Vim pra ariscar minha vida,

Vim pra brigar com alemão.



Não venho da “Pátria Amada”,

Não venho do “Céu de Anil”,

Vim do sertão, da queimada,

Do verdadeiro Brasil.

Vim dos brejos e dos rios.

De cercanias agrestes

Eu venho do casarão

De horrores, misérias, pestes

Que é a casa de Correção.



Venho de dores ingentes,

Seguindo um caminho longo,

Buscando melhores dias.

Sou da Arraia, sou da plebe,

Sou neto de Cunhambebe,

Sou neto de Tiradentes,

Sou neto de Manoel Congo

Não sou neto de Caxias.



É melhor que eu não reclame.

Que acabam por me chamar

De “Quinta-Coluna” infame

Se por acaso eu voltar.

FEB Para não ser esquecidos_Veteranos expedicionarios-Brasil



dia 2 de maio - dia do expedicionário

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PODER DE MÃE

Poder de Mãe


Marly Renault

Deus não podia colocar gente aqui

Sem alguém pra lhe ajudar.

Então ele resolveu mandar pra cada um de nós,

Um anjo, pra dividir com Ele

A tarefa mais sagrada que é nos apresentar ao mundo.

E assim Ele criou as mães.

São elas que vão mostrar aos filhos

As cores das flores, o cheiro do mar,

O gosto das maçãs, a música do vento.

São elas a ensinar os primeiros passos,

As primeiras palavras cheias de histórias,

O entendimento do que é amor.

Vão enxugar as lágrimas mais sentidas

E curar todas as feridas.

São elas médico e mestre

Poeta e cantor.

São agasalhos das noites frias

Consolo na solidão.

Para fortalecer as mães

Deus tomou emprestado

As asas de um anjo;

Deu-lhes a força de um tigre;

A esperteza da raposa;

A visão de um felino;

Os braços do polvo.

E, de especial, deu-lhes

O poder mais sagrado:

De com Ele conversar.



Obs. A tela é de minha autoria.

Poema em Portugal

Meu poema foi premiado em Portugal e assim vou receber não só um prêmio, mas um incentivo que faz um bem danado pra alma da gente que tem mania de escrever. É o 6° concurso Cancioneiro do Instituto Piaget do Campus Universitário de Almada.

http//www.ipiaget.org/cancioneiro-infanto-juvenil/