CANTO DE NINAR
Marly Renault Adib Bittencourt
Choveu no ventre de Maria
E de lá brotou a semente da flor
Desabrochou feito um passarinho
Saiu voando sem asas
Saiu do ventre e foi pousar na dor
Flor menina caiu na terra
Seu colorido é um raio de sol
Vai sair por aí pétalas cheirosas
Deixando seu rastro na primavera
Pintando de cores o arrebol.
E um dia, como outro qualquer,
A semente vai se deitar de novo ao solo.
Gotas lá do céu vão chuviscar no chão
E, feito pluma, vão cantar pra ela:
Canto de ninar e balançar no colo.
Cá, dia nacional da poesia (e do poeta e da poeta, por extensão)... Venho dizer OBRIGADA pela presença da tua poesia na minha vida diária!
ResponderExcluirBeijos,
Viva a poesia!